Tudo começa com a escultura em cera, onde cada traço é cuidadosamente moldado, esculpido e refinado até alcançar a forma desejada. O método da cera perdida é dar vida a uma peça que nasce primeiro de um esboço delicado e se transforma em metal, através de um processo usado a séculos combinando arte, paciência, e precisão. Esse momento é uma fusão de técnica e alquimia quando os modelos em cera são envolvidos por um material refratário, que, ao ser aquecido derrete e desaparece, dai o nome “cera perdida”, deixando um espaço perfeito para receber o metal liquido que preenche o espaço deixado pela cera, assumindo sua forma com precisão. Após a peça passar pelo processo de fundição, cada gesto manual refina a superfície do metal, com acabamentos que trazem vida a matéria através de detalhes exclusivos, desta forma, nenhuma peça acabada é igual a outra.
Cada criação, traz consciência, respeitando os ciclos e a vida. Durante os processo e o desenvolvimento sempre existe a preocupação em trazer materiais que tenham vinculo a historia e a importância em não participar de nichos de mercados de exploração da natureza, optando por gemas que estejam abundantes no solo e que não provenham de mercado clandestino ou escravo. Gemas de laboratório e gemas de vidro foram outra opção encontrada pela artista para destacar o uso de materiais com responsabilidade.